segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Semiologia Obstétrica

Identificação
Nome (boa norma relação enfª/paciente)
Idade (favorável 18 e 24 anos)
Primiparidade (precoce< 16 e tardia >35)
Cor (vício pélvico comum em mestiças e negras)
Profissão
Estado civil
Nacionalidade e domicílio
w
Anamenese geral
Queixa e duração

É o motivo pelo qual a paciente procurou serviço
História pregressa moléstia atual
Paciente relata história evolutiva doença até momento consulta
Interrogatório diferentes aparelhos e antecedentes familiares
Buscar sintomas que não foram citados
Atentar interpretação dos sintomas e diferenciar queixas referentes a estados patológicos e gravídico
Observar condições de saúde dos parentes consangüíneos e cônjuge
         verificar a existência de estados mórbidos hereditários e congênitos
Antecedentes Pessoais
condição da paciente na infância
Nutrição, deambulação
doenças infecciosas
condição da paciente na puberdade
menarca
ciclos posteriores
patologias e cirurgias
Antecedentes menstruais e sexuais
Menarca (média aos 12 anos)
Ciclo menstrual
dismenorréia

Problemas íntimos
Início atividade sexual
dispareunia
Medidas anticoncepcionais
Antecedentes mamários e corrimento
Presença de nódulos
Dor local
Escoamento sangue das papilas
Mastite (puérperas)
Fisiológico
Anormal ou leucorréia ( deve ser pesquisado e tratado)
Anamnese Obstétrica
DUM
Calcular a DPP pela Regra de Nagele
Observar S. placentário de Hartman ou hemorragia da implantação (7 a 8 d após concepção)
Atentar para perdas sangüíneas
Anamnese Obstétrica
Atentar sinais subjetivos e objetivos como enjôos, cefaléias, vertigens, desmaios, hipersensibilidade seios, perversão de apetite (malácia)e polaciúria
Movimentos ativos do feto (4ºmês e meio em IG e mais cedo em multigestas)
Queda do ventre (útero cresce 4cm p/ mês e 15 d antes do parto a cabeça fetal desce e fixa-se, AU 36 p/ 34cm)
Exame físico obstétrico
Cabeça
Sinal de Halban (lanugem couro cabeludo devido aumento folículos pilosos e hormônios)
Cloasma gravídico (pigmentação difusa fronte, nariz e região zigomática)
Pescoço
Hipertrofia da tireóide (5º ou 6º mês)
Mamas
Aumento do volume e sensibilidade
Aparecimento do colostro (16 sem)
Aréola primitiva mais escura e secundária menos pigmentada (S. Hunter)
Rede de Haller (trama venoso na pele)
Tubérculos de Montgomery ( 12 a 15 glândulas sebáceas hipertrofiadas)
Observar o tipo de mamilo (protuso, semi-plano, plano e invertido)
Abdome
Globoso ou ovóide
Cicatriz umbilical saliente (S. Cullen coloração arroxeada embebição grav.)
Linha nigra (hiperpigmentação linha alva)
Estrias violáceas e nacaradas
Tonicidade diminuída em multíparas (ventre em pêndulo)
MMII e genitais externos
Aumento de varizes
Edema no final gestação
Sinal de Jacquemier Kluge
Mucosa genital
hiperemiada
tumefeita
violácea
Palpação Obstétrica
Feita a partir 4º/5º mês tornando possível identificar vários segmentos fetais
Permite percepção movimentos ativos e provocar movimentos passivos
Observar o rechaço fetal (Sinal de Puzos)
Gravidez múltipla
Alterações feto-uterinas
Palpação Obstétrica
Deve-se colocar a gestante em DDH
Cabeça levemente fletida
MMSS paralelos ao tronco
MMII em leve abdução
Bexiga vazia
Descobrir abdome até pube e palpar com polpa dos dedos de forma suave
Palpação Obstétrica
Altura uterina
Circunferência abdominal
Consistência uterina (tônus e contrações)
Regularidade superfície uterina
Conteúdo uterino
1º tempo (fundo uterino)
Com as 2 mãos delimitar o fundo
Deprimir a parede abdominal
Contornar o fundo e parte fetal que o ocupa
Pólo pélvico é redutível
Pólo cefálico não é redutível
Observar rechaço
2º tempo (dorso fetal)
Deslizar as mãos do fundo uterino em direção ao pólo inferior
Sentir dorso e pequenas partes ou membros de um lado e do outro
Dorso é uma superfície resistente e contínua
3º tempo (Manobra de Leopold ou Pawlick)
Visa a exploração por mobilidade do pólo que se apresenta no estreito superior
Apreender o pólo entre o polegar e o dedo médio da mão direita
Realizar movimentos de lateralidade que indicam grau penetração da apresentação na bacia
4º tempo (escava)
Pólo cefálico é mais freqüente
Palpar fossas ilíacas
Procurar penetrar na pelve
Escava completamente ocupada (cabeça)
Escava incompletamente ocupada (pélvico)
Escava vazia (córmica)
Ausculta fetal
Verificar a vitalidade fetal (BCF 120 a 160 bpm) no dorso fetal
Utilizar Pinard (18ª a 20ª sem) ou Sonar-Doppler (a partir 10ª a 12ª sem)
Ruídos fetais (bcf, movimentos bruscos, sopro cardíaco e funicular, som placentário como vento em redemoinho)
Ruídos maternos (sopro uterino de vasos e ruídos acessórios de gases e peristaltismo intestinal)
Toque vaginal
Deve ser realizado somente quando necessário
Pode ser unidigital (IP cabeça baixa), bidigital (cabeça alta) e manual (excepcional e anestesiada)
Examina-se:
Vagina e colo
Fundo de saco anterior
Espinhas ciáticas D e E
Promontório
Dilatação
Bolsa das águas e apresentação fetal
Toque vaginal (técnica)
Colocar paciente em posição ginecológica
Calçar luvas esterilizadas
Asseptizar região e esvaziar bexiga
Entreabrir os grandes e pequenos lábios
Proteger indicador e dedo médio
Observar períneo, vulva , vagina, grandes e pequenos lábios, varizes, corrimentos e uretra
Toque vaginal (técnica)
Introduzir o dedo médio, rebater e introduzir o indicador, dobro os outros dois e direciono o polegar D ou E p/ não estimular o clitóris
Observar rugosidade, elasticidade ou espasticidade vaginal
Tipo colo (grosso, médio ou fino)
Bolsa íntegra ou rota
Apresentação e variedade de posição
Toque vaginal (técnica)
Plano de De Lee
Espinhas ciáticas, ângulo sub púbico, promontório
Fundo de saco e ampola retal
Avaliar:
líquido
odor

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