quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Sensação de reprova no exame prático de direção do DETRAN

A insegurança, o nervoso,pressão do examinador, e dentre mais um monte de minhocas que se passam na cabeça de quem vai fazer o exame prático de direção. Olha, já passei por muitas coisas nessa minha vida, mas a pressão, e o nervoso que passei hoje foi uma das piores sensações de minha vida. A reprova então.... DEPRIMENTE.
A sensação de ser Reprovada no exame prático de direção  de carro realmente não é das melhores... já chorei, me culpei, me julguei... Mas em fim, na próxima estarei mais experiente. Aprendi que as vezes a vida nos impõe certas derrotas para que nos tornemos ainda mais fortes. Afinal ninguém tropeça em montanhas, são nas pequenas coisas que tropeçamos.  Um novo recomeço sempre é possível. Bola pra frente, Deus no comando que tudo dar certo. :)
Agora só esperar os 15 dias me preparar bem mais (porque eu achava que estava preparada) quando na verdade eu não estava preparada emocionalmente, e fisicamente. 
E boa sorte pra  mim e para todos que também irão passar por isso!

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

MS disponibiliza R$ 3,7 mi por ano para ampliação de serviços de diagnóstico de câncer de colo de útero e de mama

O Ministério da Saúde vai disponibilizar R$ 3,7 milhões por ano para incentivar unidades habilitadas em oncologia a ampliarem o acesso a exames de detecção precoce, bem como melhorarem o atendimento prestado a mulheres. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinou na última sexta-feira (31), em São Paulo, portaria que institui o Serviço de Referência para Tratamento de Lesões Precursoras do Câncer do Colo do Útero (SRC) e o Serviço de Referência para o Diagnóstico de Câncer de Mama (SDM), e estabelece os critérios para a habilitação das unidades, além do rol mínimo de exames ofertados para detecção desses dois tipos de câncer. As unidades habilitadas receberão 60% a mais pela realização dos exames, como incentivo para a adesão à estratégia. 

A ideia é concentrar o atendimento a pacientes em uma unidade de referência, e ofertar, em um só local, uma série de exames para diagnóstico de câncer de colo do útero ou de mama. A medida visa reduzir a fragmentação do atendimento prestado, dando maior agilidade ao atendimento das pacientes e ao diagnóstico precoce das doenças.

Os gestores terão de pleitear a habilitação das unidades, conforme critérios estabelecidos na portaria, tais como já possuir estrutura física ao atendimento de oncologia. Na equipe, deve haver médico ginecologista, obstétrica, enfermeiro, mastologista, entre outros profissionais.   

Os serviços integram a linha de cuidado do câncer do colo do útero e de mama, de maneira integrada à Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas. Os estados e municípios interessados poderão pleitear incentivo financeiro de investimento para a aquisição de equipamentos e materiais permanentes ou para a ampliação dos estabelecimentos públicos de saúde onde funcionarão os serviços habilitados para colo do útero, mama ou nos dois tipos. Os incentivos serão de R$30 mil para os serviços de colo de útero e para R$80 mil para os de mama.
O estabelecimento habilitado deverá realizar minimamente alguns procedimentos. Para colo do útero, o serviço deverá ofertar coleta de material para o exame citopatológico de colo uterino, colposcopia, biópsia, ultrassonografia pélvica (ginecológica), entre outros. No caso da mama, alguns dos exames são biópsia, ultrassonografia mamografia bilateral e unilateral. 

ACESSO - O Ministério da Saúde tem investido na melhoria do acesso da população à prevenção, exames e tratamentos do câncer. De 2010 a 2012, o investimento do Governo Federal em oncologia aumentou 26% - de R$ 1,9 bilhão para R$ 2,4 bilhões. Com estes recursos, foi possível ampliar em 17,3% no número de sessões de radioterapia, saltando de 7,6 milhões para mais de nove milhões. Para a quimioterapia houve aumento de 14,8%, passando de 2,2 milhões para 2,5 milhões.

Para ampliar ainda mais o acesso ao tratamento do câncer no país, o Ministério da Saúde vai criar este ano 41 novos centros de radioterapia em todo o país, especialmente no interior do Brasil. Além da ampliação de 39 serviços existentes. O investimento do Ministério da Saúde é de R$ 505 milhões. Com a conclusão de compra de 80 aceleradores lineares, o Ministério da Saúde pretende ampliar em 25% a oferta de radioterapia no SUS.
Fonte: Ministério da Saúde


Resolução do COFEN normatiza o procedimento de Sondagem Vesical

Comunicação / COREN-SP
A Resolução nº 450/2013, publicada em dezembro pelo COFEN - Conselho Federal de Enfermagem, estabelece as competências da equipe de Enfermagem em relação ao procedimento de Sondagem Vesical (introdução de cateter estéril, através da uretra até a bexiga, para drenar a urina). Segundo o Parecer Normativo, aprovado pela Resolução, a inserção de cateter vesical é função privativa do Enfermeiro, em função dos seus conhecimentos científicos e do caráter invasivo do procedimento, que envolve riscos ao paciente, como infecções do trato urinário e trauma uretral ou vesical.
O Parecer ressalta que ao Técnico de Enfermagem compete a realização das atividades prescritas pelo Enfermeiro no planejamento da assistência, a exemplo de monitoração e registro das queixas do paciente e condições do sistema de drenagem, do débito urinário; manutenção de técnica limpa durante o manuseio do sistema de drenagem e coleta de urina para exames; monitoração do balanço hídrico – ingestão e eliminação de líquidos, sempre sob supervisão e orientação do Enfermeiro.
A Resolução é fruto da Oficina sobre Prática Profissional, com foco em Sondagem Vesical, realizada no COFEN, em março de 2012. Na ocasião, foi listada uma série de recomendações – que constam do Parecer Normativo – sobre os protocolos, práticas de assepsia, insumos e materiais utilizados no procedimento, além das competências dos profissionais envolvidos. Veja todos os detalhes no anexo da Resolução. http://novo.portalcofen.gov.br/wp-content/uploads/2014/01/ANEXO-PARECER-...
Durante a Oficina, também foi abordada a necessidade de educação permanente da equipe de Enfermagem, para realização segura e competente da Sondagem Vesical, que deve ser realizada por profissionais de comprovada experiência, tanto da prática acadêmica como assistencial.
Fonte: Coren SP


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SAMU terá mais controle com sistema de informação em rede

Mais uma inovação para o SAMU. Começa a funcionar este ano o sistema de informação E-SUS SAMU, que permitirá a gestores municipais, estaduais e federais acompanhar passo a passo do atendimento ofertado à população pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). O anúncio do novo sistema foi feito na última quinta-feira (30), pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, na Campus Party – maior evento de tecnologia e cultura digital do mundo – junto com a divulgação do aplicativo do SAMU que irá permitir o acompanhamento da ambulância em tempo real.
O sistema substitui o uso de formulários de papel pelo computador e, com isso, proporciona a identificação - em tempo real de qualquer lugar com acesso à internet - da ambulância que será deslocada, o percurso feito, o acolhimento, entre outros procedimentos. “As centrais agora ficarão informatizadas, permitindo que os gestores do SAMU tenha acesso ao que esta acontecendo em cada central”, argumenta Paulo de Tarso, coordenador-geral da Força Nacional de SUS (CGFNS), responsável pela coordenação nacional do SAMU.
“É importante esse registro informatizado para agilizar e melhorar a qualidade do atendimento para a população”, afirma Paulo de Tarso. Ele explica que ainda este ano 76 centrais de Regulação de Urgência de todo o país terão o sistema. Em seguida, o E-SUS SAMU irá se expandir a 100% das centrais. Atualmente o E-SUS SAMU está em funcionamento nas cidades de Salvador/BA, Curitiba/PR e Londrina/PR onde a fase de testes teve início em novembro do ano passado.
O diretor do SAMU de Salvador, Ivan Paiva, conta que mesmo em fase de implantação, o sistema já mostra resultados positivos. “Conseguimos ter relatórios consolidados que possibilitam mostrar a real atividade do SAMU, com dados estatísticos de tudo que a gente atende. A ideia é consolidar isso em um banco de dados para o Ministério da Saúde acompanhar o desempenho dia-a-dia e conciliar ações de planejamento para promoção e prevenção em saúde”, explica Ivan Paiva.
“Ainda estamos testando alguns recursos, como a integração do E-SUS SAMU com o GPS para acompanhar o deslocamento das ambulâncias, facilitando a chegada ao endereço do solicitante, o que é uma grande dificuldade”, conta Ivan. Com auxílio da rede social Waze, os mapas serão atualizados por GPS, aperfeiçoando a gestão e permitindo saber quais ambulâncias estão rodando, quais estão paradas e o motivo.
Fonte: Ministério da Saúde


 

Antibióticos voltam a atrair investimento de farmacêuticas

Depois de ter desmontado a equipe encarregada de pesquisar antibióticos em 1999, a suíça Roche Holding AGestá contratando um profissional para liderar e recompor sua área de medicamentos contra infecções. No ano passado, a Roche licenciou um novo antibiótico da firma de biotecnologia Polyphor Ltd. e investiu US$ 111 milhões em outra empresa especializada em antibióticos, a RQX Pharmaceuticals Inc.

Já a GlaxoSmithKline PLC, gigante do Reino Unido, informou recentemente que vai receber US$ 200 milhões em financiamento do governo americano para seu programa de antibióticos.

A Roche e a Glaxo estão se juntando a algumas outras grandes do setor farmacêutico, como AstraZeneca PLC e Novartis AG, no que está sendo um esforço para descobrir e desenvolver novos antibióticos. 
Nos últimos 15 anos, as farmacêuticas abandonaram o desenvolvimento em massa de antibióticos, alegando custos altos de pesquisa, retornos baixos e regulação pesada. Nos anos 80, 30 novos antibióticos foram aprovados nos Estados Unidos, comparado com apenas um entre 2010 e 2012.

A Pfizer Inc., uma das pioneiras na produção em massa da penicilina, encerrou suas atividades de pesquisa de antibióticos em 2011, juntamente com a Johnson & Johnson. Em 2002, a Eli Lilly & Co. deixou o setor para se concentrar em doenças crônicas. A Sanofi SA, por sua vez, fechou sua unidade de anti-infecciosos, a Novexel, em 2004.

"Não estávamos tendo sucesso desenvolvendo novas abordagens para infecções bacterianas difíceis de serem tratadas", diz Charles Knirsch, vice-presidente de pesquisa clínica da Pfizer. "Depois de muita avaliação, decidimos que aumentar o foco na prevenção de infecções representaria um retorno sobre investimento mais prudente."

Felizmente para a saúde pública, as condições econômicas desfavoráveis estão mudando. Os reguladores dos EUA e da Europa recentemente tomaram medidas para remover os obstáculos ao desenvolvimento de antibióticos, com os EUA dando prioridade à revisão de novos remédios.

Os fundos para pesquisa também estão começando a crescer. A União Europeia financia projetos de pesquisa de antibióticos em empresas e universidades. Fundos do governo americano são acessíveis para empresas que desenvolvem novas moléculas promissoras.

A necessidade de novos antibióticos é enorme. Hoje, infecções resistentes a antibióticos matam cerca de 50.000 pessoas por ano nos EUA e Europa, um número que está crescendo, segundo a Organização Mundial da Saúde. Nos EUA, dois milhões de pessoas por ano vão contrair uma infecção resistente a medicamentos, gerando um custo de US$ 20 milhões em despesas de saúde, segundo o Centro para Controle e Prevenção de Doenças do país.

O uso excessivo de antibióticos aumentou a resistência das bactérias a eles, tornando os remédios atuais menos eficazes. O emprego generalizado em animais criados para corte introduziu mais antibióticos na cadeia alimentar, o que também reduziu a eficácia deles.

Com um número menor de novos medicamentos para receitar, e os antigos frequentemente falhando no combate às cepas resistentes a medicamentos, os médicos às vezes são forçados a usar drogas mais antigas e mais tóxicas.

"Os antibióticos que eram fáceis de descobrir se esgotaram", diz Brad Spellberg, um especialista em doenças infecciosas do Instituto de Pesquisa Biomédica de Los Angeles.

Mesmo quando o antibiótico chega ao mercado, remédios contra o câncer, por exemplo, são em média três vezes mais lucrativos. Remédios para os ossos e a musculatura geram um retorno dez vezes maior, segundo estimativas de um relatório de 2009 da Escola de Economia e Ciência Política de Londres.

Por exemplo, o ceftarolina fosamil, um antibiótico aprovado nos EUA em 2010, custa cerca de US$ 600 no país para um tratamento de uma semana. Em comparação, o yervoy, um novo medicamento contra melanoma, custa US$ 120.000 para um tratamento de 12 semanas.

"A sociedade avalia os antibióticos de forma errada", diz David Payne, chefe de pesquisa antibacteriana da GlaxoSmithKline. "Esses remédios salvam vidas; eles não apenas dão ao paciente alguns meses a mais [de vida]."
John Rex, diretor da área de infecções da AstraZeneca, que tem atualmente um dos portfólios mais fortes de antibióticos em desenvolvimento, admite que sua unidade não é um motor econômico do mesmo porte que a oncologia. "A matemática é clara", diz. "Ela é difícil para toda a indústria de anti-infecciosos."

Ao contrário das drogas contra doenças crônicas, os antibióticos são tomados por uma semana ou duas, o que limita as vendas. Aqueles mais receitados, incluindo a azitromicina e a amoxilina, são agora vendidos como genéricos de baixo preço.

Cobrar preços mais altos poderia estimular o desenvolvimento. Num artigo recente publicado na revista científica "Nature", Spellberg e Rex argumentam que um novo remédio hipotético contra a Acinetobacter baumannii, que causa infecções hospitalares, poderia ser vantajoso para provedores de saúde mesmo a um preço de US$ 30.000 por período de tratamento.

A Aetna e a Cigna, grandes seguradoras de saúde dos EUA, não quiseram comentar sobre um preço hipotético, mas o Nice, conselho consultivo de preços do Reino Unido, já recomenda o uso de dois remédios contra câncer que custam mais, considerando o tempo de vida adicional que proporcionam aos pacientes.

Enquanto a maioria das grandes farmacêuticas continua a investir em outras áreas, algumas empresas menores estão se aventurando no setor. As farmacêuticas de pequeno e médio portes respondem agora por 73% dos antibióticos em desenvolvimento, segundo estatísticas da BioPharma.

A Cubist Pharmaceuticals, que é sediada em Boston e foi criada em 1992, tem hoje três antibióticos aprovados e um valor de mercado de US$ 5 bilhões.

Outra novata de Boston, a Enbiotix, está conversando com várias grandes farmacêuticas interessadas em fazer negócio, inclusive aquelas que não têm uma divisão de anti-infecciosos, disse Jeff Wager, diretor-presidente da Enbiotix.

"Os antibióticos nunca serão grandes campeões de venda", diz ele. "Ainda assim, a resposta imediata é que precisamos desses remédios. Não creio que uma grande farmacêutica possa chamar a si mesma de uma grande cidadã corporativa sem eles."

Fonte:  The Wall Street Journal


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Entenda as diferenças entre intolerância e alergia alimentar

Ser obrigado a maneirar em um alimento ou a cortá-lo de vez do cardápio vem se tornando uma realidade para cada vez mais gente. "Na última década, os casos de alergia alimentar subiram 18% nos Estados Unidos", conta Ariana Campos Yang, alergologista da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia. E a intolerância parece seguir o mesmo rumo: estima-se que, hoje, um em cada dez americanos tem reações adversas à lactose, o açúcar do leite. Embora no Brasil não existam estatísticas a respeito, os especialistas observam um aumento na incidência de ambos os problemas. Motivo de sobra para entender a diferença entre eles e ficar esperto na hora de reconhecer seus sinais. 


O que é alergia alimentar
Na alergia, o organismo encara proteínas específicas de um alimento como inimigas e envia células de defesa para barrá-las. Nesse mal-entendido, o corpo acaba agredido. "A reação pode envolver todos os órgãos", diz Ariana. Inchaço nos lábios, coceira, tosse, falta de ar e diarreia estão entre as manifestações que aparecem após a ingestão. No pior dos cenários, ocorre o choque anafilático. Mesmo que a resposta alérgica seja leve em uma ocasião, nada impede que, em contatos posteriores com aquela comida, haja ataques mais sérios. A ordem é se consultar com um médico e, talvez, riscar o item da dieta.

Tratamento

"Em geral, a alergia costuma surgir na infância", diz a alergista Renata Cocco, da Universidade Federal de São Paulo. O bom é que, principalmente antes dos 5 anos, há uma chance de a encrenca sumir, porque o sistema imune da criançada está em pleno desenvolvimento. Mas quando persiste até a idade adulta - ou nas poucas vezes em que dá as caras apenas nessa fase -, ela acompanha o indivíduo pelo resto da vida.
Hoje, uma das apostas da medicina para combater o mal é a imunoterapia. "Ela consiste em administrar o extrato do alimento rejeitado em doses crescentes para induzir uma tolerância", explica o imunologista Jorge Kalil, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Só que a tática pode levar a efeitos colaterais e, por isso, só deve ser aplicada em hospitais.

O que é a intolerância alimentar

A intolerância é uma desordem completamente diferente, a começar pela causa: a carência de uma enzima que processaria certo nutriente. "Na deficiência da lactase, por exemplo, a lactose não é digerida e, aí, atrai água ao intestino, propiciando diarreias", diz o médico Carlos Francesconi, da Federação Brasileira de Gastroenterologia. Os efeitos da intolerância chegam a demorar horas (ou dias) para se manifestar e ficam quase restritos ao aparelho digestivo - dor de barriga, gases, enjoo... Ao contrário da alergia, esse tipo de transtorno até permite consumir um pouco da substância não tolerada, desde que com orientação. Em certos casos, dá inclusive para tomar uma dose da enzima em falta e, a partir daí, ingerir uma pitada do ingrediente. Se diferem em vários aspectos, a intolerância e a alergia têm um ponto em comum: com atenção ao prato e suporte médico, é possível contorná-las sem abalar tanto a qualidade de vida.

Os causadores de alergia...

- Peixes e frutos do mar
- Ovo
- Trigo
- Soja
- Amendoim
- Castanhas
- Leite e seus derivados
- Gergelim 

...e os de intolerância

- Leite e seus derivados
- Grãos com glúten
- Banana
- Frutas cítricas
- Carnes processadas
- Repolho
- Vinho tinto
- Produtos com corantes


Estimulação cerebral pode ser alternativa a antidepressivos

Buscar um tratamento para o Transtorno Depressivo Maior (TDM), conhecido como depressão, sem uso de remédios. Esse é o objetivo de cientistas da USP que pretendem comparar se a Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (ETCC) e os antidepressivos têm efeitos semelhantes. A ETCC é uma técnica de estimulação cerebral não invasiva. Consiste na aplicação de uma corrente elétrica contínua de baixa intensidade no córtex cerebral, por meio de eletrodos implantados na cabeça, para aumentar a atividade elétrica de áreas do cérebro que são mais baixas em pessoas com depressão.
A pesquisa Escitalopram e estimulação transcraniana por corrente contínua no transtorno depressivo maior, que tem financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), é desenvolvida no Hospital Universitário (HU) da USP e envolve o Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e o Instituto de Psicologia (IP) também da USP.
Se a eficácia da ETCC for similar ao antidepressivo, poderá ser adotada como nova terapia. “Isso poderia trazer um impacto importante nos tratamentos clínicos, pois a estimulação transcraniana é uma alternativa segura e eficaz. Ela atua apenas na áreas cerebrais relacionadas à depressão, como o córtex dorso-lateral pré-frontal esquerdo. Ao contrário do medicamento, que age não só no local necessário como também em todo o corpo, aumentando as chances de efeitos colaterais”, explica Andre Russowsky Brunoni, médico psiquiatra e coordenador do Serviço de Neuromodelação do do Instituto de Psiquiatria do HC e do HU. 
Outra vantagem da ETCC, apontada pelo médico, é o fato de ser uma técnica barata, de fácil uso e portátil. E para comparar a eficiência da estimulação com corrente elétrica, será utilizado o antidepressivo escitolopram. “Trata-se de um medicamento de última geração no tratamento contra a depressão disponível hoje no mercado”, afirma Brunoni.
De acordo com o estudo, a depressão é um quadro psiquiátrico comum, com uma prevalência de cerca de 15% ao longo da vida e uma incidência de cerca de 5% ao ano. Ela atinge duas a três vezes mais mulheres do que homens e, na maioria dos casos, se inicia a partir da terceira década de vida. Seus principais sintomas incluem perda de interesse e prazer nas atividades habituais, humor deprimido e pensamentos de culpa e menos valia.

SP terá um quarto dos novos casos de câncer no Brasil

São Paulo é o Estado brasileiro que mais registrará novos casos de câncer neste ano, segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca) divulgadas nesta terça-feira. O órgão estima que, ao longo de 2014, o país terá 576 580 diagnósticos da doença,sendo que 152 000 (26,3%) serão feitos em São Paulo. 

Outros Estados que também vão registrar boa parte do total de novos casos de câncer no país serão Rio de Janeiro (73 680), Minas Gerais (61 530) e Rio Grande do Sul (51 410). A previsão é a de que o menor número de novos diagnósticos ocorra no Amapá (660), Roraima (670) e Acre (710).
Entre as regiões do país, a que vai concentrar o maior número de novos diagnósticos de câncer em 2014 será a Sudeste: mais da metade (52%) dos casos da doença serão registrados na região. Em seguida, será a região Sul (20,1%), Nordeste (17,1%), Centro-Oeste (7,1%) e Norte (3,5%).
O tipo de câncer mais comum entre ambos os sexos no país será o de pele não melanoma. Desconsiderando essa doença, o mais prevalente entre os homens será o câncer de próstata e, entre as mulheres, o de mama. Colo do útero — Esse quadro nacional vai se refletir em todas as regiões, com exceção da Norte, onde o câncer de colo do útero será o mais incidente entre as mulheres. Enquanto no Brasil a doença corresponderá a 5,7% de todos os cânceres diagnosticados entre o sexo feminino em 2014, no Norte, essa taxa será de 19%. O Nordeste também se sobressairá em relação ao colo do útero, com 10,4% dos cânceres femininos diagnosticados no ano na região.
Mundo — Nesta segunda-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou um relatório no qual prevê que o número de novos casos de câncer registrados por ano aumentarão em 50% nas próximas duas décadas, passando dos 14 milhões de novos casos registrados em 2012 para 22 milhões. Além disso, o número de mortes causadas pela doença vai saltar de 8,2 milhões para 13 milhões no mesmo período — um aumento de quase 60%. No mundo, segundo o relatório, o principal tipo de câncer é o de pulmão, seguido pelo de mama e de intestino grosso.

Enfermagem salva a vida de paciente de 65 anos

Equipe de enfermagem se revezou durante 18 horas em um respirador manual para garantir a vida de um paciente de 65 anos em Trindade do Sul, no norte do Rio Grande do Sul.

Após sofrer uma parada cardíaca no início da madrugada desta segunda-feira (30), um idoso precisou esperar quase 18 horas por um leito de UTI na região Norte do Rio Grande do Sul. Teodoro da Rocha, de 65 anos, foi hospitalizado em Trindade do Sul. No entanto, a instituição não possuía vaga de tratamento intensivo. A família entrou na Justiça, para conseguir uma vaga.
Para manter o paciente vivo, a equipe de enfermagem precisou fazer revezamento para bombear ar de forma manual. “A gente improvisou uma estrutura mínima para manter ele respirando, com os sinais vitais”, explicou o médico cirurgião Claudinei Gugel Machado.
Uma liminar, concedida pelo juiz do município, determinou a transferência imediata do idoso. “Eles estão sendo obrigados a escolher quem vive e quem morre, essa é que é a verdade”, afirmou o advogado Uelinton Paulo Nath Santin.
Além da vaga, a liminar solicitava ao estado a disponibilização de uma UTI móvel para o transporte do paciente. No fim da tarde desta segunda-feira (30), a família conseguiu um leito de UTI no Hospital de Passo Fundo, a 110 quilômetros de Trindade do Sul. “A gente sempre tenta manter a esperança, mas chega um ponto em que não tem onde buscar mais força” desabafou o filho do idoso, Marcelo da Rocha.

Cada momento

...significativamente hoje não o pode esperar levar  uma vida brilhante amanhã . Não importando que grandes planos a pessoa possa fazer, se não valorizar cada momento, será o exatamente como muitos castelos no ar. Todas as causas no passado e todos os efeitos no futuro estão condensados dentro do momento presente da vida. Se melhoramos ou não o nosso estado de vida neste momento, determinar se podemos expiar as maldades que causamos desde o infinito passado e se seremos capazes de acumular a boa sorte que permanecer por toda a eternidade

A ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DO SUS

A ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DO SUS
A) Introdução

O Sistema Único de Saúde - SUS - foi criado pela Constituição Federal de 1988 e regulamentando pelas Leis nº. 8080/90 (Lei Orgânica da Saúde) e nº. 8142/90, com a finalidade de alterar a situação de desigualdade na assistência à saúde da população, tornando obrigatório o atendimento público a qualquer cidadão, sendo proibidas cobranças de dinheiro sob qualquer pretexto.
Do SUS fazem parte os centro e postos de saúde, hospitais - incluindo os universitários, laboratórios, hemocentros (bancos de sangue), além de fundações e institutos de pesquisa, como a FIOCRUZ - Fundação Oswaldo Cruz e o Instituto Vital Brazil. Através do Sistema Único de Saúde, todos os cidadãos têm direito a consultas, exames, internações e tratamentos nas Unidades de Saúde vinculadas ao SUS, sejam públicas (da esfera municipal, estadual e federal), ou privadas, contratas pelo gestor público de saúde.
O SUS é destinado a todos/as os/as cidadãos/ãs e é financiado com recursos arrecadados através de impostos e contribuições sociais pagos pela população e compõem os recursos do governo federal, estadual e municipal.
O Sistema Único de Saúde tem como meta tornar-se um importante mecanismo de promoção da eqüidade no atendimento das necessidades de saúde da população, ofertando serviços com qualidade adequados às necessidades, independente do poder aquisitivo do/a cidadão/ã. O SUS se propõe a promover a saúde, priorizando as ações preventivas, democratizando as informações relevantes para que a população conheça seus direitos e os riscos à sua saúde. O controle da ocorrência de doenças, seu aumento e propagação (Vigilância Epidemiológica) são algumas das responsabilidades de atenção do SUS, assim como o controle da qualidade de remédios, de exames,
de alimentos, higiene e adequação de instalações que atendem ao público, onde atua a Vigilância Sanitária.

B) Complementaridade do Setor Privado

O setor privado participa do SUS de forma complementar, por meio de contratos e convênios de prestação de serviço ao Estado - quando as unidades públicas de saúde não são suficientes para garantir o atendimento a toda à população de uma determinada região.
A Constituição definiu que quando, por insuficiência do setor público, for necessária a contratação de serviços privados, isto se deve dar sob três condições:
1 - A celebração do contrato conforme as normas de direito público;
2 - A instituição privada deverá estar de acordo com os princípios básicos e normas técnicas do SUS;
3 - A integração dos serviços privados deverá se dar na mesma lógica do SUS em termos de posição definida na rede regionalizada e hierarquizada dos serviços.
Dentre os serviços privados, devem ter preferência os serviços não lucrativos (hospitais Filantrópicos -Santas Casas), conforme determina a Constituição. Assim cada gestor deverá planejar primeiro o setor público e na sequência, complementar a rede assistencial com o setor privado não lucrativo, com os mesmos conceitos de regionalização, hierarquização e universalização.

C) Baseado nos preceitos Constitucionais, a construção do SUS se norteia em alguns princípios doutrinários:

1. Universalidade
Todas as pessoas têm direito ao atendimento independente de cor, raça, religião, local de moradia, situação de emprego ou renda, etc. A saúde é direito de cidadania e dever dos governos Municipal, Estadual e Federal.
Deixam de existir com isto os/as "indigentes" que eram os/as brasileiros/as não incluídos/as no mercado formal de trabalho.

2. Integralidade
As ações de saúde devem ser combinadas e voltadas ao mesmo tempo para prevenção e a cura. Os serviços de saúde devem funcionar atendendo o indivíduo como um ser humano integral submetido às mais diferentes situações de vida e trabalho, que o leva a adoecer e a morrer. O indivíduo não deve ser visto como um amontoado de partes (coração, fígado, pulmões, etc.) e solto no mundo.
O indivíduo é um ser humano, social, cidadão/ã que biologicamente, psicologicamente, e socialmente está sujeito riscos de vida. Desta forma o atendimento deve ser feito para a sua saúde e não somente para as suas doenças. Isto exige que o atendimento deva ser feito também para erradicar as causas e diminuir os riscos, além de tratar os danos. Ou seja, isto faz com que as ações de promoção (que envolve ações de em outras áreas como habitação, meio ambiente, educação, etc.), com ações de prevenção (saneamento básico, imunizações, ações coletivas e preventivas, vigilância à saúde e sanitária, etc.) e de recuperação (atendimento médico, tratamento e reabilitação para os/as doentes).
Estas ações de promoção, proteção e de recuperação formam um todo indivisível que não podem ser compartimentalizadas. As unidades prestadoras de serviço com seus diversos graus de complexidade formam também um todo indivisível, configurando um sistema capaz de prestar assistência integral.
Promoção: São ações que buscam eliminar ou controlar as causas das doenças e agravos, ou seja, o que determina ou condiciona o aparecimento de casos. Estas ações estão relacionadas a fatores biológicos (herança genética como câncer, hipertensão, etc.), psicológicos (estado emocional) e sociais (condições de vida, como na desnutrição, etc.).
Proteção: são ações específicas para prevenir riscos e exposições às doenças, ou seja, para manter o estado de saúde. Como por exemplo: as ações de tratamento da água para evitar a cólera e outras doenças; prevenção de complicação da gravidez, parto e do puerpério; imunizações; prevenção de doenças transmitidas pelo sexo - DST e AIDS; prevenção da cárie dental; prevenção de doenças contraídas no trabalho; prevenção de câncer de mama, de próstata, de pulmão; controle da qualidade do sangue, etc.
Recuperação: são as ações que evitam as mortes das pessoas doentes e as sequelas; são as ações que já atuam sobre os danos. Por exemplo: atendimento médico ambulatorial básico e especializado; atendimento às urgências e emergências; atendimento odontológico; exames diagnósticos;internações hospitalares;

3. Regionalização e Hierarquização
A rede de serviços do SUS deve ser organizada de forma regionalizada e hierarquizada, permitindo um conhecimento maior dos problemas de saúde da população de uma área delimitada, favorecendo ações de vigilância epidemiológica, sanitária, controle de vetores, educação em saúde, além das ações de atenção ambulatorial e hospitalar em todos os níveis de complexidade.

4. Resolubilidade/Racionalização
É a exigência de que, quando um indivíduo busca o atendimento ou quando surge um problema de impacto coletivo sobre a saúde, o serviço correspondente esteja capacitado para enfrentá-lo e resolvê-lo até o nível de sua complexidade.
O acesso da população à rede deve se dar através dos serviços de nível primário de atenção, que devem ser estar qualificados para atender e resolver os principais problemas que demandam serviços de saúde. Os que não forem resolvidos a este nível deverão ser referenciados para os serviços de maior complexidade tecnológica.
No Nível terciário de atenção à saúde estão os hospitais de referencia e resolvem os 5% restante dos problemas de saúde. O nível secundário resolve 15% dos problemas de saúde - são os Centros de Especialidades. Neste nível se resolve 80% do problemas - é a Unidade Básica de Saúde.

D) A organização do SUS é regida por alguns princípios, tais como:

5. Descentralização
É entendida como uma redistribuição das responsabilidades às ações e serviços de saúde entre os vários níveis de governo, a partir da idéia de que quanto mais perto do fato a decisão for tomada, mais chance haverá de acerto.
Deverá haver uma profunda redefinição das atribuições dos vários níveis de governo, com um nítido reforço do poder municipal sobre a saúde - a este processo dá-se o nome de municipalização.
Aos municípios cabe, portanto, a maior responsabilidade na implementação das ações de saúde diretamente voltadas para os/as seus/suas cidadãos/ãs. A Lei 8.080/90 e as NOBs (Norma Operacional Básica do Ministério da Saúde) que se seguiram definem precisamente o que é obrigação
de cada esfera de governo.

6. Participação da Sociedade
É a garantia constitucional de que a população através de suas entidades representativas poderá participar do processo de formulação das políticas de saúde e do controle de sua execução, em todos os níveis desde o federal até o local.
Essa participação deve se dar nos conselhos de saúde, com representação paritária de usuários/as, governo, profissionais de saúde e prestadores/as de serviços, com poder deliberativo.
As Conferências de Saúde nas três esferas de governo são as instâncias máximas de deliberação, devendo ocorrer periodicamente e definir as prioridades e linhas de ação sobre a saúde.

É dever das instituições oferecer informações e conhecimentos necessários para que a população se posicione sobre as questões que dizem respeito à sua saúde.

Tudo sobre anticoncepcional

pílula anticoncepcional traz benefícios para a saúde da mulher, mas ainda é um assunto polêmico. Muitas mulheres têm dúvidas sobre a eficácia da pílula: ela é 100 % eficaz? Ela pode causar problemas de fertilidade? Ela pode ser tomada por adolescentes? Estas e outras questões foram respondidas pela ginecologista e obstetra Caroline Alexandra Pereira, que explica os mitos e verdades sobre o anticoncepcional:
Qual a eficácia da pílula?
Não existe nenhum método contraceptivo 100% seguro, nem mesmo a pílula anticoncepcional.
O que interfere na eficácia da pílula?
As chances de falhar aumentam se a mulher tiver náuseas e vômitos, diarreia, tomar bebida alcoólica, esquecer ou tomar fora do horário durante o mês. Alguns antibióticos e remédios antidepressivos também cortam o efeito, como os que contêm rifampicina, indicados para tuberculose, o fenobarbital, que compõe o Gardenal, para convulsões, e a carbamazepina, do Tegretol, para epilepsia. Em alguns casos, o medicamento pode reduzir em até 50% a eficácia da pílula. Dica: para saber os outros tipos, não se esqueça de consultar um ginecologista!
Mitos e verdades
- Pílula engorda? “Em alguns casos, sim. O estrógeno, um dos hormônios que compõem a maioria dos anticoncepcionais, pode provocar aumento de apetite. A progesterona, outro hormônio presente, pode induzir a retenção de líquidos e deixar o corpo mais inchado. No segundo caso, não há aumento de gordura propriamente dita, mas é possível sentir na balança. No entanto, estes sintomas incomodam apenas 15% das mulheres”, conta a especialista.
- Pílula reduz a fertilidade? “Deve-se lembrar que hoje em dia praticamente só se prescrevem formulações de baixas doses hormonais. Os efeitos colaterais, quando ocorrem, são leves e transitórios, ou seja, costumam melhorar ou desaparecer com o tempo de uso. Após a suspensão do medicamento, a fertilidade retorna em um período de 30 a 90 dias na maioria das mulheres. A fertilidade dependerá, então, de outros fatores, principalmente da idade”.
- Adolescentes podem tomar anticoncepcional? “Considero descabido o argumento de que não é necessário indicar a pílula anticoncepcional na adolescência, porque a maioria das meninas ainda não estaria amadurecida para engravidar. É preciso reiterar que o uso da pílula não representa fator de risco para infertilidade no futuro nem para a interrupção no crescimento, como algumas mães temem.  A dose de estrogênio que as pílulas atuais contêm em sua fórmula é extremamente baixa e não causa qualquer prejuízo para o desenvolvimento da garota. Portanto, a pílula anticoncepcional pode ser utilizada precocemente, desde que a menina seja examinada, orientada e acompanhada por um profissional da saúde”, aponta a obstetra.
- Tomar pílula por muitos anos pode trazer algum problema de saúde? “Na verdade, acontece o contrário. As pausas fazem com que o organismo esteja em constante processo de adaptação. O metabolismo acaba se ajustando ao uso de hormônios. Uma vez suspensa a administração da pílula, ele entra em repouso. Algum tempo depois, porém, recebe nova carga de hormônios e precisa readaptar seu funcionamento. Porém, a mulher sempre precisará de um acompanhamento médico adequado”, completa a médica.
Benefícios da pílula
A doutora Angela Maggio da Fonseca, professora associada e livre-docente da Disciplina de Ginecologia do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), revela que o melhor tratamento para reduzir os sintomas da TPM e regular o ciclo menstrual é tomar a pílula anticoncepcional. Veja os principais benefícios apontados pela especialista:
Controle da TPM: Depressão, irritabilidade, fadiga, alteração do apetite, dores de cabeça, inchaço e distúrbio do sono estão na lista de queixas das mulheres que sofrem com a TPM. A pílula anticoncepcional é indicada nesses casos, pois a tensão pré-menstrual nada mais é do que o nível de hormônio alterado no corpo da mulher. A pílula ajuda a controlar a taxa hormonal do organismo e pode até diminuir a retenção de líquido.
Menstruação Irregular: Em diversos casos a menstruação irregular ocorre por desequilíbrio hormonal. Desta maneira, a melhor solução para combater o problema é o uso do anticoncepcional, que ajuda a regularizar a taxa hormonal no corpo da mulher.
Reduz o risco de doenças em geral: O uso da pílula anticoncepcional reduz os riscos de gravidez ectópica, acne, queda de cabelo, diminui o crescimento dos pelos e ameniza os sintomas da pré-menopausa. É fundamental que seu uso seja sempre orientado e acompanhado por um ginecologista, pois, como qualquer medicamento, a pílula anticoncepcional pode ter efeitos colaterais indesejáveis.
A Dra. Caroline também acrescenta: “Existem evidências definitivas de proteção contra câncer de ovário e de endométrio, doença benigna da mama, doença inflamatória pélvica (DIP), gravidez ectópica e anemia por deficiência de ferro.



Diagnóstico Situacional

Diagnóstico Situacional 

  1. Fluxo de pacientes externos
  2. Tipos de exames realizados:
Ø  Cateterismo cardíaco,
Ø  Angioplastia coronária com implante de stents
Ø  Angioplastia coronária com balão
Ø  Valvoplastias
Ø  Ventriculografia
Ø  Aortografia
Ø  Arteriografia pulmonar
Ø  Biópsia endocárdica

  1. Profissionais sob supervisão do enfermeiro
  2. Planta Física
  3. Retaguarda cirúrgica e intensiva
  4. Periódico da equipe
  5. Controle dos dosimetros
  6.  Material disponível
Ø  Esquema de fornecimento
Ø  Cota
Ø  Tipo de cateter balão disponíveis
Ø  Tipo de introdutores disponíveis
                                                              i.      Radial
                                                            ii.      Femural
Ø  Tipo de fio guia coronariano disponível
Ø  Tipo de stent disponível
Ø  Tipo de aparelho de inflação descartável
Ø  Tipo de cateter para ablação
  1. Contrastes mais utilizados
  2. Rotinas escritas
  3. Existência de resíduo especial e destino especial 
  4. Protocolo de emergência ( estilo ABC)



                                     

Humanização na Saúde

                                Humanização na Saúde
O conceito de humanização tem ocupado um lugar de destaque nas atuais propostas de reconstrução das práticas de saúde no Brasil, no sentido de sua maior integralidade, efetividade e acesso. Embora muito já tenha sido feito em termos da discussão e reestruturação das tecnologias e do planejamento dos serviços, há, comparativamente, ainda escassos trabalhos sobre as bases teóricas e filosóficas para as mudanças propostas. Este ensaio reflexivo busca explorar o potencial da hermenêutica para responder a esta tarefa essencial, se buscamos uma revisão verdadeiramente radical do significado e organização das práticas de saúde. Nesse sentido, a hermenêutica contemporânea é aqui revisitada em relação a alguns dos desafios éticos e epistemológicos relacionados aos ideais de humanização das práticas de saúde.o momento em que se assume a humanização como aspecto fundamental nas políticas de saúde urge que o conceito de humanização seja reavaliado e criticado para que possa efetuar-se como mudança nos modelos de atenção e de gestão. Tal urgência se configura pela banalização com que o tema vem sendo tratado, assim como pela fragmentação das práticas ligadas a programas de humanização. Trata-se de um mesmo problema em uma dupla inscrição teórico-prática, daí a necessidade de redefinição do conceito de humanização, bem como dos modos de construção de uma política pública e transversal de humanização da/na saúde.
A professora Regina Benevides, o professor Eduardo Passos temo uma história decolaboração acadêmica e política bastante produtiva. Assim, debater o artigo Humanização na saúde: um novo modismo? é somente mais uma etapa de um longo diálogo que vimos entabulando nos últimos dez anos. Parto da constatação por eles apresentada de que os princípios gerais ou as diretrizes genéricas de uma política, inclusive no caso do SUS, devem ser examinados em sua concretude, ou seja, articulados com a descrição dos modos como poderiam ser levados à prática. Assim, partindo do princípio da Integralidade ou da Humanização podem ser armadas políticas amplas ou restritivas e projetos reformistas ou medíocres. A discussão de princípios abstratos termina, freqüentemente, em declarações fundamentalistas e em embates puramente ideológicos. Um valor apresentado em confronto a outros. Por outro lado, princípios e diretrizes são importantes para compor imaginários utópicos e indicar novos rumos e objetivos para as políticas.  Neste sentido,o debate sobre Humanização deve contemplar estas duas dimensões: sua capacidade de produzir novas utopias, mas também o de interferir na prática realmente existente nos sistemas de saúde.
Os autores apresentam a humanização como um “conceito-sintoma” que, em determinadas circunstâncias, poderia se transformar em um “conceito-experiência”.Sintoma de quê, caberia perguntar? A moda da Humanização seria apenas um movimento demagógico tendente a simplificar conflitos e problemas estruturais do SUS?Ou refletiria uma tendência real do sistema de saúde para desvalorizar o ser humano.Provavelmente as duas coisas vêm acontecendo. Sem dúvida, há um processo deburocratização e, em muitos casos, até mesmo de embrutecimento das relações interpessoais no SUS, quer sejam relações entre profissionais, quer seja destes com os usuários. Há evidências dessa degradação tanto em episódios como o da crise da atenção hospitalar no Rio de Janeiro ou em pesquisas que indicam modos de funcionamento dos serviços com baixo grau de envolvimento das equipes em sua tarefa primária que é produzir saúde. A essa constatação muitos têm aposto o diagnóstico genérico de serviços desumanizados. Daí, para explicações simplistas há um caminho aberto: a receita seria a catequese ou a sensibilização dos trabalhadores de saúde para que adotassem posturas e comportamentos “cuidadores” – mais um neologismo inventado como saída mágica para um contexto complexo.Cada um destes conceitos-diretrizes tem uma potencialidade implícita em seu modo de produção. Integralidade nos remete para o mundo dos sistemas de saúde, integração de saberes e de técnicas. Ainda que possa abrigar qualquer outra discussão, já que integral significa  “total, inteiro e global”; ou seja, o mundo, o universo e suas cercanias. Humanização carrega esta mesma ambigüidade. Deverão, portanto, ser discutidos, acoplados aos projetos concretos, elaborados em seu santo nome. De qualquer modo,sinto-me atraído pela utilização do conceito-síntese Humanização. Isto porque ele fala diretamente sobre os seres humanos e parece-me que um dos grandes problemas da lógica dominante contemporânea é o esquecimento das pessoas. Políticas econômicas têm sido avaliadas de acordo com sua capacidade de produzir crescimento ou estabilidade monetária e não necessariamente de melhorar as condições de vida das pessoas. A ordenação do espaço urbano há muito deixou de lado a preocupação com o bem-estar das pessoas. Em saúde é comum a redução de pessoas a objetos a serem manipulados pela clínica ou pela saúde pública. O humano diz respeito ao Sujeito e à centralidade da vida humana.A Humanização tem relação estreita com dois outros conceitos muito fortes em meu percurso como pesquisador e sanitarista: o de defesa da vida e o de Paidéia. A defesa da vida é um ótimo critério para orientar a avaliação de políticas públicas. É também um objetivo permanente, uma meta central a ser buscada por qualquer política ou projeto de saúde. O conceito Paidéia é ainda mais radical, porque nos empurra a pensar modos e maneiras para o desenvolvimento integral dos seres humanos, sejam eles doentes, cidadãos ou trabalhadores de saúde. Sempre que falo em Humanização estou colando nesta palavra-valor o tema de defesa da vida e o de Paidéia.Rosana Onocko no artigo  Humano demasiado humano: uma abordagem do mal-estar
na instituição hospitalar  criticou o viés antropomórfico presente quando denominamos a injustiça, a exploração, o mal e a perversidade como sendo atributos desumanos. A desumanização existente nos serviços de saúde é um produto humano, ainda quando resulte de uma combinação de problemas estruturais com posturas alienadas e burocratizadas dos operadores (Onocko Campos, 2004). Afinal as estruturas sociais são também produto humano e, em tese, poderiam ser refeitas mediante trabalho e esforço humano. Há de fato um paradoxo nessa caracterização. De qualquer modo, tende-se a qualificar de desumanas relações sociais em que há um grande desequilíbrio de poder e o lado poderoso se aproveita desta vantagem para desconsiderar interesses e desejos do outro, reduzindo-o a situação de objeto que poderia ser manipulado em função de interesses e desejos do dominante. Partindo deste pressuposto, não há como haver projeto de Humanização sem que se leve em conta o tema da democratização das relações interpessoais e, em decorrência, da democracia em instituições. No SUS a Humanização depende, portanto, do aperfeiçoamento do sistema de gestão compartilhada, de sua extensão para cada distrito, serviço e para as relações cotidianas.Envolve também outras estratégias dirigidas a aumentar o poder do doente ou da população em geral perante o poder e a autoridade do saber e das práticas sanitárias. Valorizar a presença de acompanhantes nos processos de tratamento, bem como modificar as regras de funcionamento de hospitais e outros serviços também em função de direitos dos usuários. Mecanismos preventivos e que dificultem o abuso de poder são essenciais à humanização. A predominância de saídas jurídicas,  pos factum, é um sintoma da perversidade de instituições e das normas vigentes.A Humanização, considerando-a nesta perspectiva, é uma mudança das estruturas,da forma de trabalhar e também das pessoas. A humanização da clínica e da saúde pública depende de uma reforma da tradição médica e epidemiológica. Uma reforma que consiga combinar a objetivação científica do processo saúde/doença/intervenção com novos modos de operar decorrentes da incorporação do sujeito e de sua história desde o momento do diagnóstico até o da intervenção.
A humanização depende ainda de mudanças das pessoas, da ênfase em valores ligados à defesa da vida, na possibilidade de ampliação do grau de desalienação e de transformar o trabalho em processo criativo e prazeroso. A reforma da atenção no sentido de facilitar a construção de vínculos entre equipes e usuários, bem como no de explicitar com clareza a responsabilidade sanitária são instrumentos poderosos para mudança. Na realidade, a construção de organizações que estimulem os operadores a considerar que lidam com outras pessoas durante todo o tempo, e que estas pessoas, como eles próprios, têm interesses e desejos com os quais se deve compor, é um caminho forte para se construir um novo modo de convivência.

A Humanização poderá abarcar um projeto com este teor. Ou não. De qualquer modo,é um conceito que tem um potencial para se opor à tendência cada vez mais competitiva e violenta da organização social contemporânea. A Humanização tende a lembrar que necessitamos de solidariedade e de apoio social. É uma lembrança permanente sobre a vulnerabilidade nossa e dos outros. Um alerta contra a violência.Como diria o Luiz Odorico, a Humanização produz uma ‘tensão paradigmática’(Andrade, 2004) entre a frieza da racionalidade economicista ou administrativa ou mesmo do pragmatismo político com a preocupação em organizar-se um mundo para a humanidade. Quando se fala muito em humanização fica mais difícil esquecer-se da lógica em defesa da vida. Ainda que seja sempre possível. A humanização como conceito-experiência. Este é o desafio, este é o caminho para construção de sentido e de significado para políticas de humanização, assim nos ensinaram Regina e Eduardo.

Referência:
Tese (Doutorado) - Departamento de Medicina Preventiva e Social, Faculdade de Ciências Médicas,

Universidade de Campinas, Campinas.