quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Sensação de reprova no exame prático de direção do DETRAN

A insegurança, o nervoso,pressão do examinador, e dentre mais um monte de minhocas que se passam na cabeça de quem vai fazer o exame prático de direção. Olha, já passei por muitas coisas nessa minha vida, mas a pressão, e o nervoso que passei hoje foi uma das piores sensações de minha vida. A reprova então.... DEPRIMENTE.
A sensação de ser Reprovada no exame prático de direção  de carro realmente não é das melhores... já chorei, me culpei, me julguei... Mas em fim, na próxima estarei mais experiente. Aprendi que as vezes a vida nos impõe certas derrotas para que nos tornemos ainda mais fortes. Afinal ninguém tropeça em montanhas, são nas pequenas coisas que tropeçamos.  Um novo recomeço sempre é possível. Bola pra frente, Deus no comando que tudo dar certo. :)
Agora só esperar os 15 dias me preparar bem mais (porque eu achava que estava preparada) quando na verdade eu não estava preparada emocionalmente, e fisicamente. 
E boa sorte pra  mim e para todos que também irão passar por isso!

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

MS disponibiliza R$ 3,7 mi por ano para ampliação de serviços de diagnóstico de câncer de colo de útero e de mama

O Ministério da Saúde vai disponibilizar R$ 3,7 milhões por ano para incentivar unidades habilitadas em oncologia a ampliarem o acesso a exames de detecção precoce, bem como melhorarem o atendimento prestado a mulheres. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinou na última sexta-feira (31), em São Paulo, portaria que institui o Serviço de Referência para Tratamento de Lesões Precursoras do Câncer do Colo do Útero (SRC) e o Serviço de Referência para o Diagnóstico de Câncer de Mama (SDM), e estabelece os critérios para a habilitação das unidades, além do rol mínimo de exames ofertados para detecção desses dois tipos de câncer. As unidades habilitadas receberão 60% a mais pela realização dos exames, como incentivo para a adesão à estratégia. 

A ideia é concentrar o atendimento a pacientes em uma unidade de referência, e ofertar, em um só local, uma série de exames para diagnóstico de câncer de colo do útero ou de mama. A medida visa reduzir a fragmentação do atendimento prestado, dando maior agilidade ao atendimento das pacientes e ao diagnóstico precoce das doenças.

Os gestores terão de pleitear a habilitação das unidades, conforme critérios estabelecidos na portaria, tais como já possuir estrutura física ao atendimento de oncologia. Na equipe, deve haver médico ginecologista, obstétrica, enfermeiro, mastologista, entre outros profissionais.   

Os serviços integram a linha de cuidado do câncer do colo do útero e de mama, de maneira integrada à Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas. Os estados e municípios interessados poderão pleitear incentivo financeiro de investimento para a aquisição de equipamentos e materiais permanentes ou para a ampliação dos estabelecimentos públicos de saúde onde funcionarão os serviços habilitados para colo do útero, mama ou nos dois tipos. Os incentivos serão de R$30 mil para os serviços de colo de útero e para R$80 mil para os de mama.
O estabelecimento habilitado deverá realizar minimamente alguns procedimentos. Para colo do útero, o serviço deverá ofertar coleta de material para o exame citopatológico de colo uterino, colposcopia, biópsia, ultrassonografia pélvica (ginecológica), entre outros. No caso da mama, alguns dos exames são biópsia, ultrassonografia mamografia bilateral e unilateral. 

ACESSO - O Ministério da Saúde tem investido na melhoria do acesso da população à prevenção, exames e tratamentos do câncer. De 2010 a 2012, o investimento do Governo Federal em oncologia aumentou 26% - de R$ 1,9 bilhão para R$ 2,4 bilhões. Com estes recursos, foi possível ampliar em 17,3% no número de sessões de radioterapia, saltando de 7,6 milhões para mais de nove milhões. Para a quimioterapia houve aumento de 14,8%, passando de 2,2 milhões para 2,5 milhões.

Para ampliar ainda mais o acesso ao tratamento do câncer no país, o Ministério da Saúde vai criar este ano 41 novos centros de radioterapia em todo o país, especialmente no interior do Brasil. Além da ampliação de 39 serviços existentes. O investimento do Ministério da Saúde é de R$ 505 milhões. Com a conclusão de compra de 80 aceleradores lineares, o Ministério da Saúde pretende ampliar em 25% a oferta de radioterapia no SUS.
Fonte: Ministério da Saúde


Resolução do COFEN normatiza o procedimento de Sondagem Vesical

Comunicação / COREN-SP
A Resolução nº 450/2013, publicada em dezembro pelo COFEN - Conselho Federal de Enfermagem, estabelece as competências da equipe de Enfermagem em relação ao procedimento de Sondagem Vesical (introdução de cateter estéril, através da uretra até a bexiga, para drenar a urina). Segundo o Parecer Normativo, aprovado pela Resolução, a inserção de cateter vesical é função privativa do Enfermeiro, em função dos seus conhecimentos científicos e do caráter invasivo do procedimento, que envolve riscos ao paciente, como infecções do trato urinário e trauma uretral ou vesical.
O Parecer ressalta que ao Técnico de Enfermagem compete a realização das atividades prescritas pelo Enfermeiro no planejamento da assistência, a exemplo de monitoração e registro das queixas do paciente e condições do sistema de drenagem, do débito urinário; manutenção de técnica limpa durante o manuseio do sistema de drenagem e coleta de urina para exames; monitoração do balanço hídrico – ingestão e eliminação de líquidos, sempre sob supervisão e orientação do Enfermeiro.
A Resolução é fruto da Oficina sobre Prática Profissional, com foco em Sondagem Vesical, realizada no COFEN, em março de 2012. Na ocasião, foi listada uma série de recomendações – que constam do Parecer Normativo – sobre os protocolos, práticas de assepsia, insumos e materiais utilizados no procedimento, além das competências dos profissionais envolvidos. Veja todos os detalhes no anexo da Resolução. http://novo.portalcofen.gov.br/wp-content/uploads/2014/01/ANEXO-PARECER-...
Durante a Oficina, também foi abordada a necessidade de educação permanente da equipe de Enfermagem, para realização segura e competente da Sondagem Vesical, que deve ser realizada por profissionais de comprovada experiência, tanto da prática acadêmica como assistencial.
Fonte: Coren SP


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SAMU terá mais controle com sistema de informação em rede

Mais uma inovação para o SAMU. Começa a funcionar este ano o sistema de informação E-SUS SAMU, que permitirá a gestores municipais, estaduais e federais acompanhar passo a passo do atendimento ofertado à população pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). O anúncio do novo sistema foi feito na última quinta-feira (30), pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, na Campus Party – maior evento de tecnologia e cultura digital do mundo – junto com a divulgação do aplicativo do SAMU que irá permitir o acompanhamento da ambulância em tempo real.
O sistema substitui o uso de formulários de papel pelo computador e, com isso, proporciona a identificação - em tempo real de qualquer lugar com acesso à internet - da ambulância que será deslocada, o percurso feito, o acolhimento, entre outros procedimentos. “As centrais agora ficarão informatizadas, permitindo que os gestores do SAMU tenha acesso ao que esta acontecendo em cada central”, argumenta Paulo de Tarso, coordenador-geral da Força Nacional de SUS (CGFNS), responsável pela coordenação nacional do SAMU.
“É importante esse registro informatizado para agilizar e melhorar a qualidade do atendimento para a população”, afirma Paulo de Tarso. Ele explica que ainda este ano 76 centrais de Regulação de Urgência de todo o país terão o sistema. Em seguida, o E-SUS SAMU irá se expandir a 100% das centrais. Atualmente o E-SUS SAMU está em funcionamento nas cidades de Salvador/BA, Curitiba/PR e Londrina/PR onde a fase de testes teve início em novembro do ano passado.
O diretor do SAMU de Salvador, Ivan Paiva, conta que mesmo em fase de implantação, o sistema já mostra resultados positivos. “Conseguimos ter relatórios consolidados que possibilitam mostrar a real atividade do SAMU, com dados estatísticos de tudo que a gente atende. A ideia é consolidar isso em um banco de dados para o Ministério da Saúde acompanhar o desempenho dia-a-dia e conciliar ações de planejamento para promoção e prevenção em saúde”, explica Ivan Paiva.
“Ainda estamos testando alguns recursos, como a integração do E-SUS SAMU com o GPS para acompanhar o deslocamento das ambulâncias, facilitando a chegada ao endereço do solicitante, o que é uma grande dificuldade”, conta Ivan. Com auxílio da rede social Waze, os mapas serão atualizados por GPS, aperfeiçoando a gestão e permitindo saber quais ambulâncias estão rodando, quais estão paradas e o motivo.
Fonte: Ministério da Saúde


 

Antibióticos voltam a atrair investimento de farmacêuticas

Depois de ter desmontado a equipe encarregada de pesquisar antibióticos em 1999, a suíça Roche Holding AGestá contratando um profissional para liderar e recompor sua área de medicamentos contra infecções. No ano passado, a Roche licenciou um novo antibiótico da firma de biotecnologia Polyphor Ltd. e investiu US$ 111 milhões em outra empresa especializada em antibióticos, a RQX Pharmaceuticals Inc.

Já a GlaxoSmithKline PLC, gigante do Reino Unido, informou recentemente que vai receber US$ 200 milhões em financiamento do governo americano para seu programa de antibióticos.

A Roche e a Glaxo estão se juntando a algumas outras grandes do setor farmacêutico, como AstraZeneca PLC e Novartis AG, no que está sendo um esforço para descobrir e desenvolver novos antibióticos. 
Nos últimos 15 anos, as farmacêuticas abandonaram o desenvolvimento em massa de antibióticos, alegando custos altos de pesquisa, retornos baixos e regulação pesada. Nos anos 80, 30 novos antibióticos foram aprovados nos Estados Unidos, comparado com apenas um entre 2010 e 2012.

A Pfizer Inc., uma das pioneiras na produção em massa da penicilina, encerrou suas atividades de pesquisa de antibióticos em 2011, juntamente com a Johnson & Johnson. Em 2002, a Eli Lilly & Co. deixou o setor para se concentrar em doenças crônicas. A Sanofi SA, por sua vez, fechou sua unidade de anti-infecciosos, a Novexel, em 2004.

"Não estávamos tendo sucesso desenvolvendo novas abordagens para infecções bacterianas difíceis de serem tratadas", diz Charles Knirsch, vice-presidente de pesquisa clínica da Pfizer. "Depois de muita avaliação, decidimos que aumentar o foco na prevenção de infecções representaria um retorno sobre investimento mais prudente."

Felizmente para a saúde pública, as condições econômicas desfavoráveis estão mudando. Os reguladores dos EUA e da Europa recentemente tomaram medidas para remover os obstáculos ao desenvolvimento de antibióticos, com os EUA dando prioridade à revisão de novos remédios.

Os fundos para pesquisa também estão começando a crescer. A União Europeia financia projetos de pesquisa de antibióticos em empresas e universidades. Fundos do governo americano são acessíveis para empresas que desenvolvem novas moléculas promissoras.

A necessidade de novos antibióticos é enorme. Hoje, infecções resistentes a antibióticos matam cerca de 50.000 pessoas por ano nos EUA e Europa, um número que está crescendo, segundo a Organização Mundial da Saúde. Nos EUA, dois milhões de pessoas por ano vão contrair uma infecção resistente a medicamentos, gerando um custo de US$ 20 milhões em despesas de saúde, segundo o Centro para Controle e Prevenção de Doenças do país.

O uso excessivo de antibióticos aumentou a resistência das bactérias a eles, tornando os remédios atuais menos eficazes. O emprego generalizado em animais criados para corte introduziu mais antibióticos na cadeia alimentar, o que também reduziu a eficácia deles.

Com um número menor de novos medicamentos para receitar, e os antigos frequentemente falhando no combate às cepas resistentes a medicamentos, os médicos às vezes são forçados a usar drogas mais antigas e mais tóxicas.

"Os antibióticos que eram fáceis de descobrir se esgotaram", diz Brad Spellberg, um especialista em doenças infecciosas do Instituto de Pesquisa Biomédica de Los Angeles.

Mesmo quando o antibiótico chega ao mercado, remédios contra o câncer, por exemplo, são em média três vezes mais lucrativos. Remédios para os ossos e a musculatura geram um retorno dez vezes maior, segundo estimativas de um relatório de 2009 da Escola de Economia e Ciência Política de Londres.

Por exemplo, o ceftarolina fosamil, um antibiótico aprovado nos EUA em 2010, custa cerca de US$ 600 no país para um tratamento de uma semana. Em comparação, o yervoy, um novo medicamento contra melanoma, custa US$ 120.000 para um tratamento de 12 semanas.

"A sociedade avalia os antibióticos de forma errada", diz David Payne, chefe de pesquisa antibacteriana da GlaxoSmithKline. "Esses remédios salvam vidas; eles não apenas dão ao paciente alguns meses a mais [de vida]."
John Rex, diretor da área de infecções da AstraZeneca, que tem atualmente um dos portfólios mais fortes de antibióticos em desenvolvimento, admite que sua unidade não é um motor econômico do mesmo porte que a oncologia. "A matemática é clara", diz. "Ela é difícil para toda a indústria de anti-infecciosos."

Ao contrário das drogas contra doenças crônicas, os antibióticos são tomados por uma semana ou duas, o que limita as vendas. Aqueles mais receitados, incluindo a azitromicina e a amoxilina, são agora vendidos como genéricos de baixo preço.

Cobrar preços mais altos poderia estimular o desenvolvimento. Num artigo recente publicado na revista científica "Nature", Spellberg e Rex argumentam que um novo remédio hipotético contra a Acinetobacter baumannii, que causa infecções hospitalares, poderia ser vantajoso para provedores de saúde mesmo a um preço de US$ 30.000 por período de tratamento.

A Aetna e a Cigna, grandes seguradoras de saúde dos EUA, não quiseram comentar sobre um preço hipotético, mas o Nice, conselho consultivo de preços do Reino Unido, já recomenda o uso de dois remédios contra câncer que custam mais, considerando o tempo de vida adicional que proporcionam aos pacientes.

Enquanto a maioria das grandes farmacêuticas continua a investir em outras áreas, algumas empresas menores estão se aventurando no setor. As farmacêuticas de pequeno e médio portes respondem agora por 73% dos antibióticos em desenvolvimento, segundo estatísticas da BioPharma.

A Cubist Pharmaceuticals, que é sediada em Boston e foi criada em 1992, tem hoje três antibióticos aprovados e um valor de mercado de US$ 5 bilhões.

Outra novata de Boston, a Enbiotix, está conversando com várias grandes farmacêuticas interessadas em fazer negócio, inclusive aquelas que não têm uma divisão de anti-infecciosos, disse Jeff Wager, diretor-presidente da Enbiotix.

"Os antibióticos nunca serão grandes campeões de venda", diz ele. "Ainda assim, a resposta imediata é que precisamos desses remédios. Não creio que uma grande farmacêutica possa chamar a si mesma de uma grande cidadã corporativa sem eles."

Fonte:  The Wall Street Journal


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Entenda as diferenças entre intolerância e alergia alimentar

Ser obrigado a maneirar em um alimento ou a cortá-lo de vez do cardápio vem se tornando uma realidade para cada vez mais gente. "Na última década, os casos de alergia alimentar subiram 18% nos Estados Unidos", conta Ariana Campos Yang, alergologista da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia. E a intolerância parece seguir o mesmo rumo: estima-se que, hoje, um em cada dez americanos tem reações adversas à lactose, o açúcar do leite. Embora no Brasil não existam estatísticas a respeito, os especialistas observam um aumento na incidência de ambos os problemas. Motivo de sobra para entender a diferença entre eles e ficar esperto na hora de reconhecer seus sinais. 


O que é alergia alimentar
Na alergia, o organismo encara proteínas específicas de um alimento como inimigas e envia células de defesa para barrá-las. Nesse mal-entendido, o corpo acaba agredido. "A reação pode envolver todos os órgãos", diz Ariana. Inchaço nos lábios, coceira, tosse, falta de ar e diarreia estão entre as manifestações que aparecem após a ingestão. No pior dos cenários, ocorre o choque anafilático. Mesmo que a resposta alérgica seja leve em uma ocasião, nada impede que, em contatos posteriores com aquela comida, haja ataques mais sérios. A ordem é se consultar com um médico e, talvez, riscar o item da dieta.

Tratamento

"Em geral, a alergia costuma surgir na infância", diz a alergista Renata Cocco, da Universidade Federal de São Paulo. O bom é que, principalmente antes dos 5 anos, há uma chance de a encrenca sumir, porque o sistema imune da criançada está em pleno desenvolvimento. Mas quando persiste até a idade adulta - ou nas poucas vezes em que dá as caras apenas nessa fase -, ela acompanha o indivíduo pelo resto da vida.
Hoje, uma das apostas da medicina para combater o mal é a imunoterapia. "Ela consiste em administrar o extrato do alimento rejeitado em doses crescentes para induzir uma tolerância", explica o imunologista Jorge Kalil, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Só que a tática pode levar a efeitos colaterais e, por isso, só deve ser aplicada em hospitais.

O que é a intolerância alimentar

A intolerância é uma desordem completamente diferente, a começar pela causa: a carência de uma enzima que processaria certo nutriente. "Na deficiência da lactase, por exemplo, a lactose não é digerida e, aí, atrai água ao intestino, propiciando diarreias", diz o médico Carlos Francesconi, da Federação Brasileira de Gastroenterologia. Os efeitos da intolerância chegam a demorar horas (ou dias) para se manifestar e ficam quase restritos ao aparelho digestivo - dor de barriga, gases, enjoo... Ao contrário da alergia, esse tipo de transtorno até permite consumir um pouco da substância não tolerada, desde que com orientação. Em certos casos, dá inclusive para tomar uma dose da enzima em falta e, a partir daí, ingerir uma pitada do ingrediente. Se diferem em vários aspectos, a intolerância e a alergia têm um ponto em comum: com atenção ao prato e suporte médico, é possível contorná-las sem abalar tanto a qualidade de vida.

Os causadores de alergia...

- Peixes e frutos do mar
- Ovo
- Trigo
- Soja
- Amendoim
- Castanhas
- Leite e seus derivados
- Gergelim 

...e os de intolerância

- Leite e seus derivados
- Grãos com glúten
- Banana
- Frutas cítricas
- Carnes processadas
- Repolho
- Vinho tinto
- Produtos com corantes


Estimulação cerebral pode ser alternativa a antidepressivos

Buscar um tratamento para o Transtorno Depressivo Maior (TDM), conhecido como depressão, sem uso de remédios. Esse é o objetivo de cientistas da USP que pretendem comparar se a Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (ETCC) e os antidepressivos têm efeitos semelhantes. A ETCC é uma técnica de estimulação cerebral não invasiva. Consiste na aplicação de uma corrente elétrica contínua de baixa intensidade no córtex cerebral, por meio de eletrodos implantados na cabeça, para aumentar a atividade elétrica de áreas do cérebro que são mais baixas em pessoas com depressão.
A pesquisa Escitalopram e estimulação transcraniana por corrente contínua no transtorno depressivo maior, que tem financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), é desenvolvida no Hospital Universitário (HU) da USP e envolve o Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e o Instituto de Psicologia (IP) também da USP.
Se a eficácia da ETCC for similar ao antidepressivo, poderá ser adotada como nova terapia. “Isso poderia trazer um impacto importante nos tratamentos clínicos, pois a estimulação transcraniana é uma alternativa segura e eficaz. Ela atua apenas na áreas cerebrais relacionadas à depressão, como o córtex dorso-lateral pré-frontal esquerdo. Ao contrário do medicamento, que age não só no local necessário como também em todo o corpo, aumentando as chances de efeitos colaterais”, explica Andre Russowsky Brunoni, médico psiquiatra e coordenador do Serviço de Neuromodelação do do Instituto de Psiquiatria do HC e do HU. 
Outra vantagem da ETCC, apontada pelo médico, é o fato de ser uma técnica barata, de fácil uso e portátil. E para comparar a eficiência da estimulação com corrente elétrica, será utilizado o antidepressivo escitolopram. “Trata-se de um medicamento de última geração no tratamento contra a depressão disponível hoje no mercado”, afirma Brunoni.
De acordo com o estudo, a depressão é um quadro psiquiátrico comum, com uma prevalência de cerca de 15% ao longo da vida e uma incidência de cerca de 5% ao ano. Ela atinge duas a três vezes mais mulheres do que homens e, na maioria dos casos, se inicia a partir da terceira década de vida. Seus principais sintomas incluem perda de interesse e prazer nas atividades habituais, humor deprimido e pensamentos de culpa e menos valia.