sábado, 15 de setembro de 2012

Imunização de meninas contra HPV pelo SUS é aprovada no Senado


A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou nesta quarta-feira um projeto de lei que propõe aplicar vacinas contra o papilomavírus humano (HPV) em meninas entre 9 e 13 anos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). As informações são da Agência Senado.
Apesar de o texto inicial, da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), prever imunização para todas as mulheres entre 9 e 40 anos, a relatora Marta Suplicy (PT-SP) - que alterou o projeto antes de deixar o cargo - decidiu priorizar a faixa etária de 9 a 13 anos.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), argumentou Suplicy ao apresentar seu relatório na última reunião da CAS, a vacinação em meninas nessa faixa etária é mais eficaz e representa maior economia para a saúde pública. Ela observou que apenas no primeiro ano será exigido um orçamento maior para a vacinação - cerca de R$ 600 milhões, segundo a Secretaria de Vigilância em Saúde. Já nos anos subsequentes esse valor passará para R$ 150 milhões, pois serão vacinadas somente as meninas que entrarem nesse grupo.
O HPV é um vírus sexualmente transmissível responsável pela maior parte dos casos de câncer de colo de útero - por isso é dada prioridade à imunização das mulheres. Dessa forma, o substitutivo aprovado também reforça o cuidado com procedimentos de prevenção, como o exame Papanicolau e ações de combate ao câncer de colo de útero. A vacinação deve priorizar regiões com menor cobertura de exames de prevenção contra esse tipo de câncer.

Audiência discute inclusão de vacina contra HPV no calendário do SUS


A Comissão de Seguridade Social e Família realiza hoje audiência pública sobre o Projeto de Lei 6820/10, do Senado, que inclui a vacina contra o vírus HPV (papilomavírus humano) no calendário de vacinações do Programa Nacional de Imunizações, do governo federal. As vacinas oferecidas por meio do programa são gratuitas.
O debate foi proposto pelo relator, deputado Geraldo Resende (PMDB-MS), com o objetivo de aperfeiçoar a proposta. "No Brasil, o Ministério da Saúde registra aproximadamente 137 mil novos casos a cada ano. Os números são alarmantes e revelam que é preciso intensificar as ações de conscientização da população sobre como evitar o contato com o vírus. A vacinação e o uso de preservativos estão entre as formas mais eficazes de prevenção da doença. Entretanto, a vacinação no Brasil está disponível atualmente somente na rede hospitalar privada e custa cerca de R$ 300 a dose", disse ele. 

A vacina protege contra os tipos mais graves do HPV: 6, 11, 16 e 18. Os dois últimos são responsáveis por 70% dos casos de câncer de colo uterino.

Foram convidados: 
- o presidente da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, Etelvino de Souza Trindade; 
- a professora da Faculdade de Medicina da USP e coordenadora do Instituto HPV da Santa Casa de São Paulo, Luisa Villa Lina;
- um representante do Ministério da Saúde;
- o coordenador do Centro de Referência em Doenças Sexualmente Transmissíveis da Universidade Federal Fluminense, Mauro Romero Leal Passos.

Salário digno para a Enfermagem

Ministério da Saúde e Fórum da Enfermagem debatem novo estudo sobre impacto financeiro da jornada de 30h


Uma nova comissão, composta por representantes do governo, dos trabalhadores e dos prestadores de serviços na saúde, foi criada para discutir sobre o impacto financeiro da jornada de 30 horas semanais para os profissionais da enfermagem. A decisão foi tomada em reunião de dirigentes das entidades que compõem o Fórum 30h já – Enfermagem unida por um só objetivo com dirigentes patronais e técnicos do Ministério da Saúde, dia 3 de setembro, com o objetivo de analisar novo estudo elaborado pelo Departamento de Economia da Saúde, Investimentos e Desenvolvimento, órgão da Secretaria Executiva do Ministério.

A bancada dos profissionais é formada pelo diretor da CNTS, Mário Jorge dos Santos Filho; Solange Caetano, da FNE; Denise Pires, ABEn/Cofen; e o diretor técnico do Dieese, Clóvis Scherer. Governo e prestadores indicarão mais quatro nomes. O grupo deverá se reunir nos dias 19 e 22 de setembro com o objetivo de avaliar os números apresentados e buscar uma proposta de consenso a ser apresentada em ampla reunião dia 27 seguinte. Da construção de um entendimento depende a posição do Ministério com relação ao PL 2.295/00, incluído na pauta de prioridades para votação pelo plenário da Câmara dos Deputados.

O estudo elaborado pelo Departamento de Economia da Saúde, traduzido na Nota Técnica 52, de 30 de agosto de 2012 – a quinta nota elaborada pelo Ministério desde julho de 2011 -, se baseia na Nota Técnica 22/12 e traz uma estimativa do impacto financeiro e quantitativo da “redução gradativa” da carga horária no setor de enfermagem nas esferas pública e privada – parte da jornada de 40 horas para 36h em 2012, 32h em 2013 e 30h em 2014. A nota considera a evolução da quantidade de profissionais adicionais que seriam necessários; a remuneração média; o crescimento médio quantitativo para técnicos e auxiliares de enfermagem e enfermeiros; o crescimento médio dos salários nominais para esses profissionais; e os encargos sociais, numa projeção entre 2010 e 2014.

Os números apresentados, em situações diferentes, serão avaliados pelo Fórum 30h. O próprio Departamento, que utilizou dados da Relação Anual de Informações Sociais - Rais, do Ministério do Trabalho e Emprego, destaca que “o estudo não captou a possibilidade de profissionais da enfermagem terem sido contratados e registrados com determinado número de horas, porém, efetivamente exercerem, informalmente, carga horária inferior”. Segundo o secretário-geral da CNTS, Valdirlei Castagna, que participou da reunião, a Rais é feita com dados informados pelos empregadores com base nos contratos iniciais e o estudo do Ministério parte do princípio de que todos tenham carga de 40 horas semanais. “A jornada, em muitos casos, por força de acordos coletivos ou de leis estaduais e municipais, já foi reduzida para 36, 32 e até 30 horas, portanto, os números não revelam o quando atual”, ressaltou.

Além da discussão com o governo, as entidades de trabalhadores vêm discutindo a regulamentação da jornada dos profissionais da enfermagem com os prestadores de serviços dos setores privado e filantrópico. Rodadas de discussão acerca do impacto financeiro vêm sendo realizadas para discutir encaminhamentos e definir estratégias com vistas a buscar um consenso que garanta a aprovação do PL 2.295 na Câmara e a respectiva sanção presidencial. São muitos os argumentos de ambas as partes, que possuem justificativas e valores divergentes. No próximo dia 28, em São Paulo, dirigentes da CNTS terão novo encontro com o setor patronal com o objetivo de construir uma proposta que interesse a trabalhadores e empregadores.

Mobilização – Até o mês de novembro estão previstas atividades do Fórum 30h em defesa da regulamentação da jornada para a enfermagem. Dirigentes da CNTS, FNE, ABEn e Cofen intensificam a pressão junto aos deputados federais e atividades nos estados, com divulgação de material sobre as justas razões da categoria.
 
Nos dias 20 e 21 de novembro haverá grande ato nas proximidades do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto, com instalação de tendas onde profissionais estarão em contato com a população, esclarecendo sobre a profissão.
 
Ao mesmo tempo, comissões estarão visitando lideranças da Câmara para cobrar a aprovação do PL 2.295/00.
 
É preciso lutar. É possível vencer!

Enfermagem 30 horas


Ministério da Saúde e Fórum da Enfermagem debatem novo estudo sobre impacto financeiro da jornada de 30h


Uma nova comissão, composta por representantes do governo, dos trabalhadores e dos prestadores de serviços na saúde, foi criada para discutir sobre o impacto financeiro da jornada de 30 horas semanais para os profissionais da enfermagem. A decisão foi tomada em reunião de dirigentes das entidades que compõem o Fórum 30h já – Enfermagem unida por um só objetivo com dirigentes patronais e técnicos do Ministério da Saúde, dia 3 de setembro, com o objetivo de analisar novo estudo elaborado pelo Departamento de Economia da Saúde, Investimentos e Desenvolvimento, órgão da Secretaria Executiva do Ministério.

A bancada dos profissionais é formada pelo diretor da CNTS, Mário Jorge dos Santos Filho; Solange Caetano, da FNE; Denise Pires, ABEn/Cofen; e o diretor técnico do Dieese, Clóvis Scherer. Governo e prestadores indicarão mais quatro nomes. O grupo deverá se reunir nos dias 19 e 22 de setembro com o objetivo de avaliar os números apresentados e buscar uma proposta de consenso a ser apresentada em ampla reunião dia 27 seguinte. Da construção de um entendimento depende a posição do Ministério com relação ao PL 2.295/00, incluído na pauta de prioridades para votação pelo plenário da Câmara dos Deputados.

O estudo elaborado pelo Departamento de Economia da Saúde, traduzido na Nota Técnica 52, de 30 de agosto de 2012 – a quinta nota elaborada pelo Ministério desde julho de 2011 -, se baseia na Nota Técnica 22/12 e traz uma estimativa do impacto financeiro e quantitativo da “redução gradativa” da carga horária no setor de enfermagem nas esferas pública e privada – parte da jornada de 40 horas para 36h em 2012, 32h em 2013 e 30h em 2014. A nota considera a evolução da quantidade de profissionais adicionais que seriam necessários; a remuneração média; o crescimento médio quantitativo para técnicos e auxiliares de enfermagem e enfermeiros; o crescimento médio dos salários nominais para esses profissionais; e os encargos sociais, numa projeção entre 2010 e 2014.

Os números apresentados, em situações diferentes, serão avaliados pelo Fórum 30h. O próprio Departamento, que utilizou dados da Relação Anual de Informações Sociais - Rais, do Ministério do Trabalho e Emprego, destaca que “o estudo não captou a possibilidade de profissionais da enfermagem terem sido contratados e registrados com determinado número de horas, porém, efetivamente exercerem, informalmente, carga horária inferior”. Segundo o secretário-geral da CNTS, Valdirlei Castagna, que participou da reunião, a Rais é feita com dados informados pelos empregadores com base nos contratos iniciais e o estudo do Ministério parte do princípio de que todos tenham carga de 40 horas semanais. “A jornada, em muitos casos, por força de acordos coletivos ou de leis estaduais e municipais, já foi reduzida para 36, 32 e até 30 horas, portanto, os números não revelam o quando atual”, ressaltou.

Além da discussão com o governo, as entidades de trabalhadores vêm discutindo a regulamentação da jornada dos profissionais da enfermagem com os prestadores de serviços dos setores privado e filantrópico. Rodadas de discussão acerca do impacto financeiro vêm sendo realizadas para discutir encaminhamentos e definir estratégias com vistas a buscar um consenso que garanta a aprovação do PL 2.295 na Câmara e a respectiva sanção presidencial. São muitos os argumentos de ambas as partes, que possuem justificativas e valores divergentes. No próximo dia 28, em São Paulo, dirigentes da CNTS terão novo encontro com o setor patronal com o objetivo de construir uma proposta que interesse a trabalhadores e empregadores.

Mobilização – Até o mês de novembro estão previstas atividades do Fórum 30h em defesa da regulamentação da jornada para a enfermagem. Dirigentes da CNTS, FNE, ABEn e Cofen intensificam a pressão junto aos deputados federais e atividades nos estados, com divulgação de material sobre as justas razões da categoria.
 
Nos dias 20 e 21 de novembro haverá grande ato nas proximidades do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto, com instalação de tendas onde profissionais estarão em contato com a população, esclarecendo sobre a profissão.
 
Ao mesmo tempo, comissões estarão visitando lideranças da Câmara para cobrar a aprovação do PL 2.295/00.
 
É preciso lutar. É possível vencer!

Não para a palavra "Aidético"

É sempre importante reforçar essa informação. Sendo a aids uma sigla de língua inglesa (Acquired Immune Dificiency Syndrome), não justifica a derivação em palavra de língua portuguesa. É preciso entender também que a aids não é uma doença, mas sim uma síndrome (conjunto de sinais e sintomas). Além disso, o termo adota a intenção subjetiva de estigmatizar as pessoas que vivem com HIV, o vírus da aids, tornando-as sinônimas da doença. Dizer que alguém é aidético significa dizer que essa pessoa é a própria doença, que tem uma nova identidade relacionada ao HIV. Destitui-se o cidadão de seus direitos individuais, passando a ser visto como uma pessoa com a morte anunciada. Também é necessário diferençar as etapas da evolução da imunodeficiência. Os portadores do vírus da aids só desenvolvem a doença quando seus organismos não conseguem mais se defender das doenças oportunistas, ocasionadas pela baixa imunidade (poucos linfócitos T4). Os termos corretos que deverão ser utilizados, caso seja possível, são: soropositivos para o HIV ou portadores do HIV (tanto para quem tem o vírus como para quem está doente) ou doente de aids (somente para quem já está desenvolvendo doenças oportunistas relacionadas à aids).

Por que o laço vermelho como símbolo?

O laço vermelho é visto como símbolo de solidariedade e de comprometimento na luta contra a aids. O projeto do laço foi criado em 1991, pela Visual Aids, grupo de profissionais de arte de New York, que queriam homenagear amigos e colegas que haviam morrido ou estavam morrendo de aids. O Visual Aids tem como objetivos conscientizar as pessoas para a transmissão do HIV/aids, divulgar as necessidades dos que vivem com HIV/aids e angariar fundos para promover a prestação de serviços e pesquisas. O laço vermelho foi escolhido por causa de sua ligação ao sangue e à idéia de paixão, afirma Frank Moore, do grupo Visual Aids, e foi inspirado no laço amarelo que honrava os soldados americanos da Guerra do Golfo. Foi usado publicamente, pela primeira vez, pelo ator Jeremy Irons, na cerimônia de entrega do prêmio Tony Awards, em 1991. Ele se tornou símbolo popular entre as celebridades nas cerimônias de entrega de outros prêmios e virou moda. Por causa de sua popularidade, alguns ativistas ficaram preocupados com a possibilidade de o laço se tornar apenas um instrumento de marketing e perdesse sua força, seu significado. Entretanto, a imagem do laço continua sendo um forte símbolo na luta contra a aids, reforçando a necessidade de ações e pesquisas sobre a epidemia. Hoje em dia, o espírito da solidariedade está se espalhando e vem criando mais significados para o uso do laço. Inspirado no laço vermelho, o laço rosa se tornou símbolo da luta contra o câncer de mama. O amarelo é usado na conscientização dos direitos humanos dos refugiados de guerra e nos movimentos de igualdade. O verde é utilizado por ativistas do meio ambiente preocupados com o emprego da madeira tropical para a construção de sets na indústria cinematográfica. O lilás significa a luta contra as vítimas da violência urbana; o azul promove a conscientização dos direitos das vítimas de crimes e, mais recentemente, vem sendo adotado pela campanha contra a censura na internet. Além da versão oficial, existem quatro versões sobre sua origem. Uma delas diz que os ativistas americanos passaram a usar o laço com o "V" de Vitória invertido, na esperança de que um dia, com o surgimento da cura, ele poderia voltar para a posição correta. Outra versão tem origem na Irlanda. Segundo ela, as mulheres dos marinheiros daquele país colocavam laços vermelhos na frente das casas quando os maridos morriam em combate. Com todas essas variações, o mais importante é perceber que todas essas causas são igualmente importantes para a humanidade.

Porque 1° de Dezembro é o Dia Mundial de Luta Contra a Aids?

O Dia Mundial da Luta Contra AIDS é um dia que, a cada ano, deve servir para desenvolver e reforçar o esforço mundial da luta contra a AIDS. O objetivo deste dia é estabelecer o entrelaçamento de comunicação, promover troca de informações e experiências e criar um espírito de tolerância social. O Dia Mundial da Luta Contra a AIDS dá a ocasião de se falar da infecção por HIV e da AIDS, de se ocupar das pessoas infectadas pelo HIV e das doenças da AIDS, e de se saber mais sobre a doença. Este dia internacional de ação coordenada contra a AIDS constitui um evento anual na maior parte dos países. Evocando as atividades de luta já em curso e encorajando novas iniciativas, o Dia Mundial de Luta Contra a AIDS contribui para edificar uma ação durável contra a doença.